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Subiu para 48 o número de casos suspeitos de febre amarela no leste de Minas Gerais. A região recebeu um reforço de 450 mil vacinas, que serão enviadas pelo Ministério da Saúde. São 15 cidades com casos suspeitos. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 14 pessoas já morreram.
As prefeituras de Ladainha e Teófilo Otoni, no leste do estado, decretaram estado de calamidade pública por causa dos casos. O decreto permite ação urgente das prefeituras como a criação de postos de vacinação e a contratação de agentes de saúde em caráter emergencial.
A doença é causada por um vírus encontrado em macacos e transmitida, na zona rural, pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Nas cidades é o Aedes aegypti, o mesmo mosquito que causa a dengue, chikungunya e zika, que pode transmitir a doença, mas só se picar alguém que foi infectado na zona rural.
Os principais sintomas são febre alta, calafrios, dores de cabeça e muscular, náuseas e vômitos. Nos casos graves, a doença causa insuficiência hepática ou renal, o que pode levar à morte.