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Duas universidades do Sul de Minas têm trabalhado ativamente no desenvolvimento de equipamentos hospitalares. Com menor custo, os equipamentos prometem ajudar a demanda de postos avançados de saúde e hospitais de campanha no atendimento a pacientes de coronavírus na região.
Os projetos são da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí.
Em Lavras, seis professores de departamentos de Engenharia e de Automação, além de Ciências da Saúde, desenvolveram um respirador mecânico automatizado em laboratório. O protótipo usa uma nova tecnologia a partir de impressão em 3D, sem necessidade de outras ferramentas, com a construção através de encaixe.
O dispositivo faz o respirador funcionar de forma automática. Há um temporizador que libera o ritmo de 14 a 20 vezes por minuto, o que garante que o paciente receba a respiração em frequência e volume de oxigênio adaptada.
O equipamento tem ainda luzes que indicam o funcionamento. Os pesquisadores estimam um custo de R$2 mil por equipamento, o que pode ser reduzido em caso de produção em larga escala.
“A primeira fase da pesquisa foi a construção do protótipo e validação dos mecanismos mecânicos e pneumáticos. Estamos, já, na segunda fase, que consiste em filtrar o ar expirado para que não haja contaminação ao ambiente com o Covid-19”, epxlicou Joelma Rezende Durão Pereira, coordenadora do projeto.
A ideia é que o dispositivo passe por uma aprovação para que seja oferecido ao sistema público de saúde de Lavras e região.
Ainda na Ufla, dois estudantes estão produzindo máscara de produção individual para rede pública de saúde. Toda a produção é feita na casa dos alunos, com impressoras de baixo custo. São produzidas de 50 a 60 máscaras por semana.
Em Santa Rita do Sapucaí, estudantes do Inatel estão desenvolvendo 16 produtos que podem ajudar hospitais. Um deles é uma espécie de rodo, com sistema de luz ultravioleta que é capaz de eliminar vírus e bactérias.
“Ele pode ser utilizado sobre leitos, mesas, áreas superiores, de forma que onde a gente teve um paciente contaminado, aquela ala possa ser descontaminada, pra tirar qualquer vírus residual que tenha ficado ali”, explicou o professor e pesquisador Felipe Bueno.
O produto promete ajudar a reduzir o uso de álcool em gel nos hospitais. O lnatel também está com o projeto de criação de respiradores e outros produtos.
Ao todo, 50 pessoas participam das equipes para desenvolvimentos dos equipamentos.
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