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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reune ministros nesta sexta-feira (24) para debater estratégias que possam conter a alta dos preços dos alimentos, uma questão que tem afetado diretamente a popularidade do governo e a percepção pública desde o ano passado.
A inflação acumulada em 2024 fechou em 4,83%, acima da meta de 4,5%, com destaque para a alta de 7,69% no setor de alimentos e bebidas, responsável por 1,63 pontos percentuais do índice. O aumento tem sido atribuído a fatores como eventos climáticos extremos, que impactaram a produção nacional, e à alta do dólar, que encarece insumos e produtos exportados ou dependentes do mercado internacional.
Participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT); da Fazenda, Fernando Haddad (PT); da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD); e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT). Na quinta-feira (23), uma reunião preparatória já havia sido realizada com a presença de Rui Costa, Fávaro, Teixeira e o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, para elaborar propostas.
Entre os desafios enfrentados pelo governo está evitar intervenções que possam ser interpretadas como manipulações artificiais de preços, após declarações controversas do ministro da Casa Civil. O ministro Sidônio Palmeira, recém-empossado na Secretaria de Comunicação (Secom), destacou que a questão exige uma comunicação estratégica eficaz para manter a credibilidade do governo.
Enquanto o governo busca soluções para conter a pressão inflacionária, o impacto direto no orçamento das famílias segue sendo um ponto crítico para a gestão de Lula.
Foto/reprodução: Ricardo Stuckert/Presidência da República
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