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A Expresso Gardenia terá que apresentar uma proposta de pagamento dos funcionários que foram demitidos. O prazo, estipulado em reunião com a Superintendência Regional do Trabalho, é até o dia 30 deste mês.
Há quase 10 dias, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais derrubou uma liminar da Vara Empresarial e manteve a decisão da Secretaria de Infraestrutura do Estado, a Seinfra, de suspender as linhas da Gardênia por 90 dias.
Na reunião que aconteceu na última segunda feira, a Superintendência cobrou a regularização dos acertos dos funcionários que foram demitidos e também das parcelas em atraso de todos os trabalhadores que continuam atuando na Gardenia.
Participaram da reunião de negociação, os representantes da Superintendência Regional do Trabalho, os dos sindicatos da Federação dos Trabalhadores e também os representantes da empresa.
Na pauta, estavam os impactos da recuperação judicial da empresa e o seu possível fechamento. De acordo com a nota da superintendência, a empresa apresentou todas as dificuldades que enfrenta para manter as operações.
Já os sindicatos reclamam de várias obrigações não cumpridas com os trabalhadores, lembrando que aproximadamente 200 colaboradores já foram demitidos e ainda não receberam os valores devidos dos acertos trabalhistas.
Além disso, os cerca de 300 trabalhadores que permanecem na empresa estão com o pagamento do ticket alimentação do plano saúde e das parcelas do Fundo de Garantia em atraso.
Ainda segundo os sindicatos, constantemente os salários também apresentam atraso.
Em nota, a Gardenia disse que todas essas dificuldades são causadas pela suspensão de todos os contratos celebrados com o governo de Minas. Nessa nota, a empresa faz um apelo ao governo para que determine a retomada ao menos parcial dos serviços, para que voltem a ter receita para o cumprimento dessas obrigações trabalhistas.
g1 Sul de Minas
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