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As condições climáticas e as mudanças no uso da terra, favorecendo culturas de exportação, resultaram em um crescimento mais lento na produção de alimentos no Brasil, o que está contribuindo para o aumento dos preços dos alimentos. Essa análise foi divulgada na Carta do Ibre, uma publicação mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), assinada pelo economista Luiz Guilherme Schymura.
Principais pontos:
➡️Crescimento da inflação alimentar: A inflação dos alimentos foi de 7,25% nos últimos 12 meses, em comparação a uma alta de 4,56% no índice geral de preços. Entre 2012 e 2024, os preços de alimentos como frutas e hortaliças aumentaram significativamente, enquanto a inflação geral foi menor.
➡️Mudanças climáticas: O aumento de eventos climáticos extremos está impactando a oferta de commodities e produtos alimentícios, dificultando o acompanhamento da demanda.
➡️Desvalorização do real: A queda do valor da moeda brasileira também contribui para os altos preços, pois incentiva a exportação e encarece insumos agrícolas importados.
➡️Mudança nas culturas: A produção de alimentos básicos está diminuindo, com áreas agrícolas sendo convertidas para cultivo de soja e milho, direcionadas ao mercado externo. Isso resultou na queda da produção de feijão e arroz per capita.
➡️Recomendações: O Ibre recomenda políticas focadas na produção de alimentos para consumo interno, monitoramento da produção, recomposição de estoques, e medidas para aumentar a eficiência no escoamento da produção.
➡️Medidas do governo: Para combater a alta dos preços, o governo brasileiro está zerando impostos de importação sobre certos alimentos e aposta em uma supersafra para aliviar a inflação alimentar.
Essas observações enfatizam a complexidade das relações entre a produção agrícola, as condições econômicas e climáticas, e as políticas que precisam ser implementadas para garantir a segurança alimentar.
Reprodução: Internet
Fonte: FGV
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