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Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) apontam que o número de novos casos de Covid-19 ‘explodiu’ no Sul de Minas no mês de janeiro, mas o número de mortes caiu drasticamente em relação a janeiro do ano passado, graças à vacina.
Só em janeiro, a região registrou +143.093 novos casos de Covid-19, com 156 mortes. Em relação a janeiro do ano passado, quando a vacinação estava começando no Brasil, o Sul de Minas teve agora 391% mais casos, mas 56,3% menos mortes.
Conforme especialistas, o alto número de casos está ligado ao aparecimento da variante ômicron, que é muito mais transmissível do que as anteriores. No entanto, graças à vacinação, o número de mortes e internações de casos graves em leitos de UTI caíram drasticamente.
Segundo o governo de Minas, até a última semana, oito em cada 10 pacientes com Covid-19 internados em UTI em Minas Gerais não completaram o esquema vacinal, enquanto apenas 20% deles já tinham tomado duas doses ou o imunizante de dose única.
Pelo menos 74% da população recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19 no Sul de Minas. A SES-MG não divulga dados da dose de reforço por município, mas nas maiores cidades, esse índice passa dos 25%.
Mas quando analisamos os números de janeiro em comparação com os de dezembro, o aumento é exorbitante. Em relação a dezembro, o número de casos de Covid-19 cresceu 6.776% no Sul de Minas. Pulou de 2 mil no último mês do ano para 143 mil só em janeiro.
Já o número de mortes também aumentou, mas não na mesma proporção. Em todo o mês de dezembro foram 36 mortes registradas pela doença na região. Já em janeiro, esse número subiu para 156, aumento de 333%.
O mês de janeiro representou 31,1% de todos os casos de Covid-19 registrados no Sul de Minas ao longo de toda a pandemia. Os 143 mil novos casos registrados corresponderam a quase três vezes os 51,9 mil que tinham sido registrados em junho de 2021, até então, o pico da pandemia na região.
O número de casos registrados em janeiro foi tão grande que sete cidades do Sul de Minas mais do que dobraram os registros de toda a pandemia. As que mais viram seus números aumentarem foram duas das cidades que foram as últimas a registrar casos da doença na região.
É o caso por exemplo de São Tomé das Letras, que saltou de 353 casos registrados até o fim de dezembro para 810 no fim de janeiro, alta de 129,46%. A cidade, no entanto, permaneceu com o mesmo número de mortes: 6.
Fama também teve alta expressiva em Janeiro. Pulou de 142 casos em dezembro para 324 em janeiro, com alta de 128,17%. A cidade também não registrou mortes pela doença durante o mês.
Outras cidades que viram seus números dobrarem em janeiro foram Dom Viçoso (+120,20%), Albertina (+118,22%), Cristina (+104,64%), Monte Santo de Minas (+104,11%) e Soledade de Minas (+102,31%).
g1 Sul de Minas