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A cervejaria Heineken deverá investir R$ 150 mil como forma de compensação ambiental em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O recurso foi definido em um Termo de Compromisso Ambiental, divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
O documento também contou com a participação do Ministério Público Federal (MPF). O valor será dividido em partes iguais para o projeto de regularização do Monumento Natural Estadual (Monae) Lapa Vermelha e deve contemplar o reforço da estrutura física atual, além de projetos em favor da Área de Proteção Ambiental (APA) Carste Lagoa Santa. O fóssil mais antigo das Américas, chamado de “Luzia”, foi encontrado na região.
Os valores destinados a cada projeto serão indicados pelo MPMG e MPF, com repasse pela cervejaria no prazo de até 30 dias.
As áreas alteradas pelas intervenções do projeto de Pedro Leopoldo serão recuperadas no prazo máximo de dois anos. Para isso, a cervejaria deverá elaborar um diagnóstico no prazo de até 90 dias, contemplando medidas que visem à efetiva proteção e restauração da flora nativa regional da área degradada.
Segundo o MPMG, a Heineken vai instalar, também, dez pontos de entrega voluntária, em todo o estado, para receber material reciclável após o consumo das embalagens.
A cervejaria confirmou a implementação de uma nova fábrica na cidade de Passos, no Sul de Minas. Segundo o MPMG, a planta da Heineken vai contar com fontes energéticas renováveis, redução de gases tóxicos e tratamento da água utilizada no processo produtivo, devolvendo-a aos cursos hídricos em conformidade com a legislação.
A Heineken afirmou que essa é uma das ações voluntárias da empresa, anunciadas desde a saída de Pedro Leopoldo, visando a preservação da região.
Segundo a cervejaria, o montante total a ser investido com essa e outras ações será de R$ 300 mil.
“Reforçamos ainda que as movimentações de terra foram interrompidas imediatamente à notificação do órgão ambiental poucos dias após o seu início, portanto não houve grande impacto, conforme contestado em fiscalização realizada pelas entidades”, completou.
g1