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A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), a base de dados mais utilizada para programar a aposentadoria, tem sido acessada por pessoas que não deveriam.
A plataforma valida o acesso referente a estagiários menores de idade, aposentados, pessoas mortas e ex-funcionários terceirizados, alerta o especialista em Previdência, Hilário Bocchi Júnior.
O INSS utiliza sua base de dados para calcular e informar o trabalhador sobre as hipóteses de aposentadoria.
O segurado, que não confiava no sistema, com esta auditoria da CGU tem mais um motivo para não se sentir seguro com as informações prestadas pela Previdência Social.
A calculadora do INSS, além de ser vulnerável, é incompleta. Muitos trabalhadores podem estar aposentados e nem sabem disso.
Na simulação de cálculo, a Previdência não converte em comum os períodos de atividades consideradas especiais (insalubres perigosas e penosas), não simula possibilidades de benefícios das pessoas com deficiência e não aponta as hipóteses de aposentadorias especiais.
As informações erradas sempre prejudicam o segurado. Segundo o especialista, no CNIS de um trabalhador pode faltar períodos trabalhados e contribuições que foram feitas, mas também pode incluir períodos trabalhados que não são dele. Nos dois casos há prejuízo.
Quem vai se aposentar, e até quem já se aposentou, tem que ficar atento. O INSS, apesar deste deslize, não foi omisso.
No rodapé do CNIS a Previdência deixa claro que “o INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato”.
O INSS disponibiliza ferramenta para regularizar o CNIS no site MEU INSS.
Fonte: G1